Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

28/01/2012

Outra Comunicação é Possível


28/1/2012 13:16,  Por Blog do Miro

Por Márcia Schuler, no sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
A compreensão de que a democratização dos meios de comunicação é essencial para a construção da democracia social foi a tônica do debate Resistência à crise, novos meios e alternativas de comunicação, que ocorreu durante o Fórum Social Temático 2012, em Porto Alegre-RS. 
Realizado a partir da parceria entre Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Agência Latinoamericana de Informação – Alai e Associação Latinoamericana de Educação Radiofônica – Aler, o encontro discutiu o papel da comunicação no atual cenário de crise capitalista. 
No encontro, estiveram presentes a coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Rosane Bertotti, Osvaldo León, representando a Alai, e Judith Gerbaldo, da Aler. A mediação ficou por conta de Renata Mielli, do Barão de Itararé.Rosane iniciou o debate destacando a importância do FNDC como articulador na democratização dos meios de comunicação e assinalou como essencial a discussão do tema em sua dimensão pública. 
No contexto das revoluções articuladas por meio das redes sociais, a coordenadora ressaltou a importância das mídias e, mais do que isso, a necessidade de que haja democracia em sua distribuição. “Não adianta falarmos do papel das novas mídias se quem está lá na ponta – na periferia, no campo – não tem acesso a elas”, ponderou. 
O empoderamento dos agentes sociais por meio da comunicação também está no centro das discussões da Aler. “Nós percebemos que tínhamos que tratar a informação como um direito humano internacional”, explicou Judith. Para ela, tornar a palavra pública é uma forma de legitimar os setores invisibilizados da sociedade, em grande parte ignorados pela grande mídia. 
A Aler encara a comunicação como um espaço que atravessa e constitui os momentos sociais, e que pode – e deve – partir de dentro deles, em vez de ser visto como algo externo. 
A integração entre os países da América Latina – um dos objetivos do evento – marcou a fala de Osvaldo. Ele afirma que há iniciativas para democratizar os meios na região, mas que falta intercâmbio entre elas. “Temos que tomar coragem para abrir espaço e pressionar os governos nessa direção”, declara. 
O encontro foi, por si só, um passo a mais rumo a essa integração, no qual prevaleceu a troca de experiências entre representantes de diversos países, mirando um objetivo comum: um outro mundo possível.

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