Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

08/02/2012

Autor da foto de Herzog no DOI-Codi falará à Comissão da Verdade


Portal Vermelho

O fotógrafo Silvaldo Leung Viera, autor da foto do jornalista Vladimir Herzog morto dentro das dependências do Exército em São Paulo, afirmou à Folha que está "disposto" a contribuir com a Comissão da Verdade.


"A história vai se perdendo, há muitos episódios que não são conhecidos, acho que uns 90% dos fatos ainda não se tornaram públicos", disse.

Em reportagem publicada nesta segunda-feira (6) pela Folha, Silvaldo afirmou ter sido "usado" pela ditadura militar (1964-85) para forjar a cena do "suicídio" de Herzog, que, segundo testemunhas, morreu após ser torturado.

Vieira também afirmou ter fotografado a cela onde morreu o metalúrgico Manoel Fiel Filho, três meses depois da morte de Herzog, no mesmo DOI-Codi (centro de repressão do Exército). Morto após tortura, Fiel Filho também foi apresentado como "suicida".

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ser "absolutamente natural que fatos como esse sejam investigados pela comissão". Segundo o ministro, "a reportagem revela que há muitas coisas ainda a serem descobertas" sobre o período militar.

Para o coordenador do projeto do governo federal Direito à Memória e à Verdade, Gilney Amorim Viana, o depoimento de Silvaldo à Comissão da Verdade poderá ajudar a identificar os responsáveis pela morte de Herzog e pela montagem da cena. Para ele, o fotógrafo é "uma testemunha independente", que "pode atestar que aquele cenário foi montado". "Ele quebra toda a versão da repressão", disse.

Familiares de desaparecidos e integrantes do governo avaliaram que a nova revelação eleva a pressão pela instalação da Comissão da Verdade, criada no final de 2011 para investigar (sem punição judicial) violações aos direitos humanos de 1946 a 1988.

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