Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

12/02/2012

Irã celebra 33 anos de revolução, resistindo a pressão ocidental


Portal Vermelho


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que a República Islâmica, alvo de duras sanções do Ocidente, anunciará em breve avanços em seu programa nuclear.


O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad anunciou avanços em programa nuclear  / Foto: AFP

Ele discursou durante o 33º aniversário da revolução islâmica que derrubou o Xá apoiado pelos Estados Unidos. Dezenas de milhares de iranianos foram a comícios organizados pelo governo para lembrar a ocasião. 

"Nos próximos dias, o mundo vai testemunhar o anúncio do Irã sobre feitos nucleares muito importantes e grandiosos", afirmou Ahmadinejad a uma multidão na Praça Azadi (Liberdade), em Teerã, em um discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal. 

Ele também prometeu que o Irã nunca iria ceder para o Ocidente, se os países continuassem a usar a "linguagem da força e do insulto". Segundo Ahmadinejad, os poderes ocidentais usam a questão nuclear como um "pretexto" para "trabalhar contra o desenvolvimento da nação iraniana". "Eles dizem que querem conversar conosco. Nós sempre estivemos prontos para conversas."

Manifestantes carregando bandeiras do Irã e fotos do supremo-líder do país, o aiatolá Ali Khamenei, gritavam “Morte a Israel” e “Morte à América.” Ismail Haniya, que chefia a administração do Hamas na Faixa de Gaza, participou da cerimônia. 

Ahmadinejad não deu detalhes sobre o progresso do programa nuclear, voltado para fins pacíficos. 

No evento, Ali Khamenei sublinhou que a unidade é "uma necessidade primordial para todos os muçulmanos", e defendeu a postura firme do país diante dos Estados Unidos e de seus aliados europeus.

Segundo as autoridades, mais de 300 jornalistas estrangeiros e uns 1,5 mil iranianos cobriram as cerimônias de celebração e mobilizações pelo acontecimento histórico que pôs fim a 2,5 mil anos de monarquia.

Tanto Ahmadinejad como Khamenei destacaram a figura do fundador da revolução, o já falecido ayatolah Ruhola Khomeini, e seu exemplo inspirador para os movimentos populares que protagonizam revoltas em países árabes, denominadas de "Acordar Islâmico".

Na véspera, o ministro de Relações Exteriores, Alí Akbar Salehi, ratificou que o Irã "não se renderá às ameaças do Ocidente". Durante uma entrevista com o Canal Três da televisão local, o chanceler reafirmou que a República Islâmica seguirá adiante com seu programa nuclear pacífico e tem tomado "precauções apropriadas para fazer frente a qualquer cenário possível".

Segundo ele, Teerã continua disposta a sustentar negociações com as potências ocidentais aglutinadas no chamado Grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais Alemanha), que recriminou por "algumas ambiguidades".

"O Irã está tratando de responder essas ambiguidades do G5+1. Eles devem confiar em nós e nós tomaremos as medidas requeridas dentro do marco de nossas salvaguardas nucleares", pontuou.

Salehi deplorou as sanções econômicas da União Europeia e dos Estados Unidos, bem como as ameaças de agressão por parte de Israel, mas assinalou que este país anunciará logo "novas conquistas nucleares", tal como adiantou Ahmadinejad no discurso da praça Azadi.

O programa nuclear iraniano é foco de tensão e fez com que o país fosse alvo, recentemente, de novas rodadas de sanções dos EUA e da Europa. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário