Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

20/11/2012

Ouvidoria de Direitos Humanos vai apurar tortura contra presos em Santa Catarina


Por Redação, com ABr - de Brasília
Representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República começam nesta segunda-feira a apurar denúncias de tortura de detentos em presídios de Santa Catarina. O grupo, liderado pelo ouvidor nacional dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, está na capital catarinense, onde se reúne com autoridades locais ligadas à segurança pública.
De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, a ação desta segunda-feira é a primeira de uma série que será adotada em parceria com os estados e servirá para avaliar o sistema prisional do país. A próxima visita está marcada para a próxima sexta-feira, em Porto Alegre.
Há uma semana, o Estado de Santa Catarina tem sido alvo de uma onda de violência. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil vai apurar se os atos criminosos são uma represália a supostos maus-tratos contra detentos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública estadual, no fim de outubro, a mulher do diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, em Florianópolis, Carlos Antônio Alves, foi assassinada, o que também poder ser um ato de retaliação dos criminosos. Uma semana depois, durante um princípio de rebelião no presídio, agentes foram acusados de usar excesso de força para conter a ação dos presos. Na semana passada, Carlos Alves foi afastado temporariamente do cargo, a pedido próprio.
Desde o início dos ataques, foram registradas 68 ocorrências, ente elas 27 ônibus incendiados, em 16 municípios. Quarenta e sete suspeitos de envolvimento estão presos e três pessoas, todas apontados pela polícia como responsáveis pelos crimes, morreram.
Para conter as ações, a polícia reforçou o patrulhamento em áreas consideradas críticas. Pelo menos 5 mil escoltas a ônibus foram feitas por equipes policiais na capital. O Ministério Público do Estado de Santa Catarina também decidiu, na semana passada, criar o Grupo Especial de Trabalho de Enfrentamento da Violência Organizada para acompanhar e combater os atentados, com reforço do trabalho de inteligência.
O Ministério da Justiça informou, por meio da assessoria de imprensa, que, embora esteja acompanhando a situação em Santa Catarina, com troca de informações com as autoridades locais, não recebeu nenhum pedido oficial de ajuda por parte do governo catarinense e que não pode intervir sem que isso ocorra, já que a segurança pública é uma prerrogativa estadual. Em nota, o ministério acrescentou que “já realiza inspeções regulares nas unidades penitenciárias estaduais” e que “relatórios com as irregularidades encontradas são encaminhados pelo Conselho (Nacional de Política Criminal e Penitenciária) às autoridades competentes em cada caso”.

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