Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

23/11/2012

Novo secretário de Segurança de SP assume o cargo com discurso sobre Direitos Humanos


Por Redação, com Vermelho - de São Paulo
Fernando Grella Vieira tomou posse da secretaria de Segurança Pública de São Paulo nesta quinta-feira. Durante a cerimônia de posse, declarou que ações contra o crime e respeito aos direitos humanos podem estar juntos. “(É preciso) desfazer a noção equivocada de que o combate firme ao crime e o respeito aos direitos humanos são excludentes. Não são”, disse o novo secretário. No entanto, é preciso mudanças imediatas que transfiram as ações do discurso à prática.
A posse foi no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O governador Geraldo Alckmin e Antônio Ferreira Pinto, que foi exonerado do cargo na quarta-feira, participaram da cerimônia. Segundo Grella, um dos desafios da gestão será “manter a segurança pública no hall das políticas públicas, promovendo a cidadania, combatendo o crime e a violência”.
Em meio a onda de violência, o secretário da Segurança Pública de SP, Antonio Ferreira Pinto, que vem sofrendo fortes críticas da opinião pública, colocou seu cargo à disposilçao no cargo. De acordo com a Folha de S. Paulo, ele foi demitido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). No mesmo dia, o governo do estado divulgou que praticamente dobrou o número de ocorrências de assassinato na capital em relação ao mesmo mês de 2011: 150 contra 78.
O ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira disse, durante a cerimônia de posse no cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo, que ações contra o crime e respeito aos direitos humanos podem ser conciliados. “(É preciso) desfazer a noção equivocada de que o combate firme ao crime e o respeito aos direitos humanos são excludentes. Não são”, disse o novo secretário.
O novo secretário tem 54 anos é ex-procurador-geral de Justiça e chefiou o Ministério Público de 2008 a 2012 e foi e vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público. Entre seus desafios está o de aproximar as polícias Civil e Militar, priorizar a investigação no combate ao crime, estancar os assassinatos e combater a facção criminosa PCC.
Entre os motivos da saída de Ferreira Pinto estão a escalada das mortes, os ataques do PCC, a dificuldade de diálogo com o governo federal e com a sociedade civil e a perda de controle de setores da polícia.Só em outubro deste ano, 329 pessoas foram assassinadas na Grande São Paulo.
Ferreira Pinto chegou a declarar, no início de outubro, que a força do PCC que atua no estado estaria sendo glamurizadas pela mídia. “A facção é bem menor do que dizem. Não chega a 30 ou 40 indivíduos que estão presos há muito tempo e se dedicam ao tráfico”, disse. No entanto, quase  100 policiais foram mortos desde o início deste ano. Após discurso elogioso ao secretário que comandava a Pasta desde 2009, Alckmin falou da violência atual e reconheceu “as dificuldades que estamos vivendo”.
Dias antes, na emenda dos feriados de 15 e 20 de novembro, a grande mídia havia noticiado que não estava em funcionamento os bloqueios contra armas e drogas prometidos para começar na segunda-feira, em estradas de São Paulo. A medida foi uma das anunciadas após o anúncio da parceria entre os governo federal e estadual de São Paulo para o combate à violência.
Após o anúncio da mudança de secretário de segurança, o delegado-geral, Marcos Carneiro, colocou o cargo à disposição do governador. O novo secretário deve anunciar ainda hoje uma nova equipe de atuação e que vai reavaliar o plano de combate à violência. Todos os chefes das polícias deverão ser convocados para avaliação e discussão do trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário