Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

03/04/2012

Apetite da Statoil cresce com descobertas no pré-sal


Noticiário cotidiano - Indústria naval e Offshore
Ter, 03 de Abril de 2012 08:20
O Brasil é parte importante dos planos da norueguesa Statoil de entrar na próxima década produzindo 2,5 milhões de barris equivalentes de óleo e gás. A produção foi de 1,9 milhão de barris no último trimestre de 2011 e o lucro líquido de US$ 14 bilhões. Tanto produção quanto lucro foram menores que os da Petrobras, empresa com perfil semelhante e também uma companhia pública de capital misto, que produziu 2,4 milhões de barris equivalentes no quarto trimestre e lucrou US$ 19,9 bilhões.

Atualmente, o Brasil responde por uma pequena parte da produção norueguesa. São 65 mil barris no campo de Peregrino, na bacia de Campos, que a tornam a segunda empresa privada com maior produção no Brasil, atrás apenas da Shell.

O objetivo da Statoil é aumentar a extração aqui para 200 mil barris por dia. Se conseguir, o Brasil será responsável por aproximadamente 40% do aumento da produção projetado para 2020, o que é muito considerando que a companhia opera em 20 países fora da Noruega.

"O Brasil é uma das nossas maiores prioridades", afirmou o vice-presidente executivo de exploração da Statoil, Tim Dodson, ao Valor na semana passada. "E agora somos parte do pré-sal brasileiro", comemora.

Além de já produzir no país, a Statoil tem doze licenças de exploração em cinco bacias. Até o momento um dos blocos mais promissores, onde tem 35%, é o BM-C-33, na bacia de Campos, operado pela Repsol Sinopec. Ali foram descobertos três reservatórios - Seat, Gávea e Pão de Açúcar - sendo que esse último foi avaliado pela Repsol como o "maior do pré-sal do Brasil" entre os operados por privados.

Segundo o executivo da Statoil, ainda não foram concluídas as análises desse reservatório e por isso ainda não é possível falar em volumes de reservas.

Até o momento, a previsão de aumento da produção é baseada em um reservatório ao sul de Peregrino e nas descobertas no pré-sal da bacia de Campos. Essa região mo Brasil, segundo Dodson, é uma das mais importantes áreas da Statoil, mas também cresce o interesse pelo pré-sal de Angola, onde ela tem concessões. A empresa prevê uma intensa atividade exploratória no país, com novos poços em Peregrino, no BM-C-33 e no BM-ES-32, onde é sócia da Petrobras.

Mesmo assim, Dodson ainda tem apetite suficiente para pedir a realização da 11ª Rodada de Licitações na reunião que teve com Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na quinta-feira. O executivo explica que o crescimento da Statoil no Brasil pode ser orgânico, por meio de descobertas em áreas exploratórias, mas não descarta aquisições.

A Statoil investe anualmente US$ 3 bilhões na exploração de petróleo e gás em várias regiões do mundo. A empresa foi uma das que adquiriu áreas no pré-sal na 8ª Rodada de Licitações, que acabou sendo cancelada.

A norueguesa foi a primeira a trazer uma chinesa para uma sociedade no Brasil. Vendeu 40% de Peregrino para a Sinochem por US$ 3,07 bilhões, e também se tornou sócio da chinesa no bloco BM-C-47 licitado em 2008. Questionado sobre o que esperar das chinesas no Brasil depois que a Sinopec se tornou sócia da Repsol e da Galp no pré-sal de Santos, o executivo diz que prefere não especular sobre o assunto.

Mas observa que até o momento as chinesas preferiram não assumir riscos. "A exploração é um negócio mais arriscado do que comprar óleo e gás provados. As companhias asiáticas não querem realmente jogar esse jogo ainda. E são uma parte menor da competição. Em compensação, se falamos de aquisições, eles estão jogando um papel muito mais importante, não apenas no Brasil, mas no Canadá e Estados Unidos", observa.

E esse comportamento deve levar a um aumento da concorrência para aquisição de ativos já licenciados, os "farm-in" no jargão do setor. "Estamos tentando crescer o nosso negócio em competição com a Petrobras, em competição com as empresas internacionais tradicionais como a BP, Chevron e Shell, e agora também os chineses. Para nós, isso apenas aumenta a competição", afirma. 

2 comentários:

  1. Costumo olhar as notícias tentando desvendar o que "não comentam" ... Como sabemos, todas as notícias tentam canalizar nossa percepção imediata para o foco que lhes interessa... Sob aparente notícia sobre competição no produzir petróleo não comentam sobre o programa dos combustíveis alternativos. Parece, a quem não percebe o enfoque, que o ambiente está bem, que o buraco de ozônio não alargou... pelo contrário, usar gás ou álcool em motores de automóvel ficou mais caro porque é agora - depois da descoberta do Pré-sal- considerado como combustível de luxo, de frescura de meio-ambientalistas...Esperemos então os resultados do Pós-Sal...

    ResponderExcluir
  2. Obrigada pelo comentário. Como sempre, excelente a sua visão sobre o contexto do artigo.

    ResponderExcluir