O que é solidariedade?
Para os egoístas a palavra reverbera perturbadora. Incomoda porque o seu verdadeiro significado impõe mobilização de recursos em favor do próximo.
Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar.
Mas, o que é ser solidário?
É sentir a necessidade íntima de partilhar, é querer ir mais além, é perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber; é estender a mão ao próximo sem olhar sua raça, condição gênero, conta bancária.
A internalização do sentimento solidário torna-nos efetivamente pessoas melhores.
A solidarização é o “sentimento de identificação com os problemas de outrem, o que leva as pessoas a se ajudarem mutuamente”.
É uma maneira de assistência moral e espiritual que se concede a alguém, seja por simpatia, piedade ou senso de justiça.
No sentido de laço de união fraternal que une as pessoas, pelo fato de serem semelhantes, chamamos de solidariedade humana.
É compromisso pelo qual nos sentimos em obrigação umas em relação às outras, ou seja, é a interdependência e a reciprocidade.
Infelizmente vivemos num ambiente social de quimeras postergadas, de sonhos frustrados, de mentes cansadas, numa sociedade de nódoas morais, de “mentes vazias” e atoladas nas futilidades hodiernas, isoladas no cipoal do “ego” enregelado.
Vivemos completamente mergulhados na vida egocêntrica, que nos remete irreversivelmente à solidão.
Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tanta discórdia”.
Os males que afligem a Humanidade são resultantes exclusivamente do egoísmo (ausência de solidariedade).
A eterna preocupação com o próprio bem-estar é a grande fonte geradora de desatinos e paixões desajustantes.
A solidariedade é a caridade em ação, a caridade consciente, responsável, atuante, empreendedora.
A solidariedade na vida social é como o ar para o avião.
O avião, apesar de toda tecnologia, se não tiver ar ele não voa.
A prática desse sentimento vivifica e fecunda os germens que nele existem, em estado latente, nos corações humanos.
A Terra, local de provação e de exílio, será pacificada por esse fogo sagrado e verá exercido na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor e da solidariedade.
É imprescindível darmo-nos, através do suor da colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender, substancialmente, as nossas obrigações primárias.
Ante as responsabilidades resultantes da consciência doutrinária, que nos impõe a superar a temática de vulgaridade e imediatismo ante o comportamento humano, em larga maioria, a máxima da solidariedade apresenta-se como roteiro abençoado de uma ação consciente, capaz de esclarecer e edificar os corações, com a força irresistível do exemplo.
Esse texto lembra muito o OSHO, ainda que seja ligeiramente mais engajado do que aquele.
ResponderExcluirDe fato...essa é a condição humana. Temos muito o que evoluir, que tornarmo-nos mais simples, para apreciarmos os valores que realmente valem a pena.
Abraço.
Grata pelo seu comentário Eudyr.
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