Sob o meu olhar

Aqui neste blog, vocês poderão ver, ler e comentar a respeito do que escreverei. Por meio deste meu olhar sincero, tentarei colocar artigos e dar minha opinião sobre questões atuais como politica, problemas sociais, educação, meio ambiente, temas que tem agitado o mundo como um todo. Também escreverei poesias e colocarei poemas de grande poetas que me afloram a sensibilidade, colocarei citações e frases pequenas para momentos de reflexão.
É desta forma que vou expor a vocês o meu olhar voltado para o mundo.

29/05/2012

Médicos reprovados! - A sociedade precisa saber!






Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da 
Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior 
confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.

Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência 
e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização 
para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades 
argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.

As escolas bolivianas e argentinas de medicina são particulares e os 
brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser 
aprovados nos disputados vestibulares das universidades federais do País.

As faculdades cubanas, a mais conhecida é a - Escola Latino-Americana 
de Medicina (Elam) de Havana. São estatais e seus alunos são escolhidos 
não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que 
nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, *tendo 
sido indicados por movimentos sociais, *organizações não 
governamentais e partidos políticos.*

Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de 
medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo *Movimento 
dos Sem-Terra (MST*).

Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo 
Lula para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos, o Conselho 
Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado 
a má qualidade da maioria das faculdades de medicina da América Latina, 
alertando que os médicos por elas diplomados não teriam condições de 
exercer a medicina no País.

As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 
298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, 
só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua 
situação profissional.

Por isso, *o PT, o PC do B e o MST * optaram por defender o 
*reconhecimento automático do diploma*, *sem precisar passar 
por exames de habilitação profissional* - o que foi vetado 
pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira.

Para as duas entidades, as faculdades de medicina de Cuba, da 
Bolívia e do interior da Argentina teriam currículos 
ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam 
com professores qualificados.

Em resposta, *o PT, o PC do B e o MST * *recorreram a argumentos 
ideológicos*, alegando que o modelo cubano de ensino médico 
valorizaria a medicina preventiva, voltada mais para a prevenção 
de doenças entre a população de baixa renda do que para a medicina 
curativa.

No marketing político cubano, os médicos "curativos" teriam interesse 
apenas em atender a população dos grandes centros urbanos, não se 
preocupando com a saúde das chamadas "classes populares".

Entre 2006 e 2007, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara chegou
 a aprovar um projeto preparado pelas chancelarias do Brasil e de Cuba, 
permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina expedidos 
nos dois países, mas os líderes governistas não o levaram a plenário, temendo 
uma derrota.

No ano seguinte, depois de uma viagem a Havana, *o ex-presidente 
Lula pediu uma "solução"* para o caso para os Ministérios da Educação e 
da Saúde.

E, em 2009, governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto 
que foi testado em 2010. Ele prevê uma prova de validação uniforme, 
preparada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
do MEC, e aplicada por todas as universidades. Por causa do 
desempenho desastroso dos médicos formados no exterior, o governo 
- mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias – pretende 
modificar a prova de validação, sob o pretexto de "promover ajustes".

As entidades médicas já perceberam a manobra e afirmam que não 
faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.

Custa crer que *setores do MEC continuem insistindo em pôr a 
ideologia na frente da competência profissional*, quando estão em 
jogo a saúde e a vida de pessoas.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,

Um comentário:

  1. Essa estória tá muito mal contada. Os médicos cubanos há muitos anos são uma referência em toda a AL.
    Não gosto do Estadão, por ser um jornal com viés direitista e que, sempre que pode, tenta atrapalhar quem não reza pala cartilha do fhc e sua turma.
    Globo, Veja, Estadão e Folha de SP são jornais sem a menor credibilidade pra mim.
    Melhor procurar essa informação na Carta Capital ou na Caros Amigos.

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