Não é agradável sentir que os amigos que nos amaram já não
se importam conosco.
Mas se diz desafiadoramente, “eu não me importo! Eu estou
perfeitamente feliz sem sua amizade”; mas isso não é verdadeiro.
Às vezes não se pode ajudar
o sentir da tristeza sobre ela.
Nós somos todos complexos.
Meu desejo
é que eu tivesse feito apenas um ato - consistente, sábio, e amável - um ato
que eu nunca desejasse começar de qualquer hora ou o lugar, que se moveria graciosamente
através de minha autobiografia, “as nuvens de arrasto da glória.”
Mas ai, ai de
mim!
Profundamente dentro de mim eu soube que nada do tipo aconteceria. Nenhuma
maravilha eu escolhi para escrever neste livro.
Não há nenhuma vantagem em tentar reconciliar a multidão de
egos que me compõe.
Não posso compreendê-los por mim mesma.
Eu me faço perguntas
que não posso responder.
Eu encontro meu coração doendo quando eu esperava o
encontrar em júbilo, lágrimas escorrem de meus olhos quando meus lábios deveriam
sorrir.
Eu prego o amor, a fraternidade, e a paz, mas eu sou consciente dos
antagonismos, e vejam! Eu me encontro floreando uma espada e pronta para a
batalha….
Eu acredito na imortalidade da alma porque eu tenho dentro
de mim desejos imortais.
Eu acredito no estado que nós incorporamos depois da
morte e que ela é feita de nossos próprios motivos, pensamentos, e ações.
Eu acredito que isso da vida para mim terá o sentido que eu
não tive aqui, e que meu repouso lá será bonito com cor, música, discurso das
flores e pessoas que eu amo.
Sem esta fé haveria pouco significado em minha vida.
Eu devo
ser “uma mera coluna da escuridão na obscuridade.”
Os observadores na
apreciação cheia de seus sentidos corporais sentem pena de mim, mas é porque
não enxergam a câmara dourada em minha vida onde eu resido deleitada; o meu
trajeto pode lhes parecer como a obscuridade, mas eu carrego uma luz mágica em
meu coração.
A fé, o holofote alumiam de maneira forte e espiritual, e embora
as dúvidas sinistras espreitem na sombra, eu caminho sem medo para a Floresta
Encantada, onde a folha é sempre verde,
onde a alegria habita, onde os rouxinóis se aninham e cantam, e onde a vida e a
morte são una na presença do senhor.
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