O presidente do Uruguai, José Mujica, recebeu nesta sexta-feira (9) a presidência rotativa do Mercosul das mãos da presidente Dilma Rousseff após o início da 45ª Cúpula do Mercosul. No evento Mujica afirmou que "fará o que for possível" durante os seis meses em que exercerá a função.
Portal Vermelho
Em discurso, ele elogiou o interesse da
Bolívia em se integrar ao Mercosul como membro pleno, pois considerou
que "está fazendo falta a presença dos povos indígenas". Bem-humorado,
contou como foi o encontro com Oscar Niemeyer ao lembrar de quando era
jovem e conheceu o "gênio da arquitetura". “Tive de fazer uma viagem ao
Brasil para um encontro clandestino e me disseram: 'Tem lá um velho que é
um gênio'. Eu não sabia ainda quem era essa glória da América Latina
que acaba de morrer”, disse Mujica, arrancando aplausos dos presentes.
“Junto ao gênio da arte, havia um homem que se manteve firme, vivendo [em combate contra] ditaduras e os disparates que se sucederam”, disse Mujica, lembrando da atuação política de Niemeyer. “Nós representamos a chegada da esquerda ao governo”, concluiu o presidente uruguaio.
Além de Dilma e Mujica, participaram do encontro a presidente argentina, Cristina Kirchner, e o ministro venezuelano do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, que representa o presidente Hugo Chávez, ausente do evento. Também estiveram presentes os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, que estão interessados em discutir a possível incorporação de seus países ao Mercosul na qualidade de membros plenos.
O Paraguai, membro pleno do Mercosul, não participou da cúpula porque está suspenso desde o final de junho devido ao impeachment do ex-presidente Fernando Lugo. Em comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores, o Paraguai lembrou que lhe caberia agora assumir a presidência temporária do Mercosul e advertiu que tanto a entrada da Venezuela como a de outros novos membros como Bolívia e Equador será nula.
A reunião entre os chefes de Estado dos membros plenos do Mercosul começou nesta sexta-feira com duas horas de atraso. A expectativa é de que o encontro aborde temas como a crise internacional, o protecionismo europeu, além da aspiração de Bolívia e Equador de se tornarem membros plenos do bloco.
“Junto ao gênio da arte, havia um homem que se manteve firme, vivendo [em combate contra] ditaduras e os disparates que se sucederam”, disse Mujica, lembrando da atuação política de Niemeyer. “Nós representamos a chegada da esquerda ao governo”, concluiu o presidente uruguaio.
Além de Dilma e Mujica, participaram do encontro a presidente argentina, Cristina Kirchner, e o ministro venezuelano do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, que representa o presidente Hugo Chávez, ausente do evento. Também estiveram presentes os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, que estão interessados em discutir a possível incorporação de seus países ao Mercosul na qualidade de membros plenos.
O Paraguai, membro pleno do Mercosul, não participou da cúpula porque está suspenso desde o final de junho devido ao impeachment do ex-presidente Fernando Lugo. Em comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores, o Paraguai lembrou que lhe caberia agora assumir a presidência temporária do Mercosul e advertiu que tanto a entrada da Venezuela como a de outros novos membros como Bolívia e Equador será nula.
A reunião entre os chefes de Estado dos membros plenos do Mercosul começou nesta sexta-feira com duas horas de atraso. A expectativa é de que o encontro aborde temas como a crise internacional, o protecionismo europeu, além da aspiração de Bolívia e Equador de se tornarem membros plenos do bloco.
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