São Paulo se tornou a cidade mais desigual, mais injusta, mais cruel e discriminatória do Brasil. São Paulo tornou-se o exemplo mais evidente do que o neoliberalismo pode fazer com uma cidade.
São Paulo foi mais mercantilizada do que qualquer outra cidade do país. Os espaços públicos que sobreviviam foram avassalados, enquanto se multiplicaram os luxuosos espaços privados – na realidade, espaços mercantis. Ao invés da multiplicação dos CEUS – espaços criados pelo governo do PT, que combinam, nas mais longínquas periferias da cidade, educação, cultura e esportes -, se multiplicaram os shopping centers, cada um competindo com os outros para ser o mais sofisticado, o mais excludente, o mais afastado das condições reais de vida da massa da população paulistana.
Como disse o novo prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, é preciso derrubar o muro que separa ricos e pobres, 1% dos 99% da população da cidade. Uma cidade que só viu aumentarem as diferenças de classe, multiplicadas pelas campanhas de discriminação racial e pelos atos de violência homofobica.
Para se humanizar, o potencial extraordinário que tem São Paulo precisa ser mobilizado para que todos os rincões da cidade se democratizem. Que se democratizem suas escolas, seus centros de saúde, seus espaços culturais, que se democratize seu transporte, seus meios de comunicação. Em suma, que São Paulo se torne uma cidade democrática no planos economico, social, politico e cutural.
O campo teórico na era neoliberal é aquele polarizado entre a esfera pública e a esfera mercantil. Em São Paulo passou a predominar, de maneira brutal, a esfera mercantil, aquela em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra, no estilo shopping center – a utopia do capitalismo neoliberal.
O próprio governo municipal precisa ser profundamente reformado em torno da esfera pública, para que o novo governo possa fazer prevalecer as politicas sociais como seu eixo fundamental. Para que São Paulo se some ao imenso processo de democratização econômica e social que o Brasil já ha quase 10 anos e se acrescente a esse processo o extraordinário potencial democrático, pluralista, humanista, castrado por governos de direita.
São Paulo foi mais mercantilizada do que qualquer outra cidade do país. Os espaços públicos que sobreviviam foram avassalados, enquanto se multiplicaram os luxuosos espaços privados – na realidade, espaços mercantis. Ao invés da multiplicação dos CEUS – espaços criados pelo governo do PT, que combinam, nas mais longínquas periferias da cidade, educação, cultura e esportes -, se multiplicaram os shopping centers, cada um competindo com os outros para ser o mais sofisticado, o mais excludente, o mais afastado das condições reais de vida da massa da população paulistana.
Como disse o novo prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, é preciso derrubar o muro que separa ricos e pobres, 1% dos 99% da população da cidade. Uma cidade que só viu aumentarem as diferenças de classe, multiplicadas pelas campanhas de discriminação racial e pelos atos de violência homofobica.
Para se humanizar, o potencial extraordinário que tem São Paulo precisa ser mobilizado para que todos os rincões da cidade se democratizem. Que se democratizem suas escolas, seus centros de saúde, seus espaços culturais, que se democratize seu transporte, seus meios de comunicação. Em suma, que São Paulo se torne uma cidade democrática no planos economico, social, politico e cutural.
O campo teórico na era neoliberal é aquele polarizado entre a esfera pública e a esfera mercantil. Em São Paulo passou a predominar, de maneira brutal, a esfera mercantil, aquela em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra, no estilo shopping center – a utopia do capitalismo neoliberal.
O próprio governo municipal precisa ser profundamente reformado em torno da esfera pública, para que o novo governo possa fazer prevalecer as politicas sociais como seu eixo fundamental. Para que São Paulo se some ao imenso processo de democratização econômica e social que o Brasil já ha quase 10 anos e se acrescente a esse processo o extraordinário potencial democrático, pluralista, humanista, castrado por governos de direita.
Por Emir Sader
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