Autoridades brasileiras assumiram a responsabilidade de sediar a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil. O evento está previsto para ocorrer no mês de outubro, em Brasília. A comissão organizadora foi instalada durante cerimônia no Itamaraty, dia 12 de novembro, por meio da assinatura de portaria interministerial.
Responsabilidades - Entre as principais responsabilidades, o Brasil deve apresentar o balanço sobre os progressos e os desafios que deverão ser identificados em sua atuação no combate do trabalho de crianças e adolescentes. Também vão ser apresentados os mesmos indicadores de outros países para um conhecimento e comparativo.
Números - De acordo com o Relatório Global sobre Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 2011, atualmente, existem cerca de 250 milhões de crianças entre cinco e 17 anos trabalhando no mundo. Desse total, cerca de 115 milhões atuam em atividades perigosas, com as piores formas de trabalho infantil. No Brasil, segundo o Censo 2010, há aproximadamente 3,4 milhões de jovens entre 10 e 17 anos que trabalham.
Justificativa - O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, afirma que o trabalho infantil é uma mácula no processo de desenvolvimento nacional, apesar dos avanços no mercado de trabalho e dos ganhos salariais dos últimos anos. Segundo ele, uma alternativa possível seria a implantação de escolas em tempo integral em locais onde há crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade.
Participaram do evento os ministros Antonio Patriota, das Relações Exteriores; Tereza Campello, do Desenvolvimento e Combate à Fome; Lélio Bentes Corrêa, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos; a deputada Érika Kokay, líder da Frente Parlamentar dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente; entre outros.
Fonte: AGSP
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