
O homem amarelo se enche de coragem – será tesão? –E corre siderado rumo ao arco-íris.A faísca de sol não leva consigo um único acordeExceto o desejo ardente de escalar a ilusão de ótica.Movido por uma missão santa, o infeliz quer porqueQuer abraçar o arco-da-velha, esperançoso de seApoderar do pós-tempo das cores do infinito delas doPisca-pisca delas, seja lá o que isso signifique...Pra cumprir tal sina, o pingo de chuva combina as coresEntre si, quentes e frias, aleatoriamente.O borrão pálido (amarelou por quê? por que amarelou?)Finalmente consegue tocar o arco-íris, masFica azul denso jururu, dá meia-volta-volver –E ei-lo demasiado humano outra vez.O sísifo da esperança, quem diria, não consegue atinarCom qual cor se pinta um happy ending
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